terça-feira, 16 de agosto de 2011

Cigarra e a Formiga- retextualização


Uma bela cigarra
Que cantava
Nas lindas tardes ensolaradas.


Passou por grandes apertos.
Pobre coitada!
Não fez provisão.


Nessa floresta
Quase encantada!...
Lá as formiguinhas só trabalhavam.


Parecia não prestar atenção,
Na cantora cigarra,
Que tanto alegrava o coração.


Cantando.
Encantando.
Encantada!


A bela cigarra,
Entoava,
Sua linda canção.

A alegre cigarra.
Alegrava!
As quentes tardes de verão.

O tempo passava...
O inverno
Se aproximava
E ela não lembrava
De fazer reservas,
Para aquela estação.


Já as formiguinhas, que bonitinhas!
Muito animadas!
A recolher folhas e grãos,
Trabalhavam, trabalhavam!...
Escutando a cantoria
Da cigarra em ação.


O verão passou...
O inverno chegou.
Aflita, a cigarra emudeceu.


Com fome e frio.
Toda encarquilhada.
Na porta da formiga bateu.

- Toc, toc, toc.
Ao abrir a porta.
A formiga estremeceu.
Ao ver aquela cantora,
Que muita alegria lhe deu.


Num estado tão deprimente.
Necessitando urgentemente,
De todo carinho seu.


Confortada a cigarra.
Com xalinho de fibras, e sopa quente.
Agradeceu a formiga,


A cama, a casa e a comida.
A grandiosa acolhida amiga,
Da formiga previdente.

Nilza Chagas de Amorim
Retextualização da fábula A Cigarra e a Formiga ( LA FONTAINE(1621-1695)
UNEB PEDAGOGIA – Semestre I
Práticas de Leitura e Produção de Texto
Professora Lúcia Leiro
Lauro de Freitas

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